Projeção e rotação da Ponta Nasal

A PROJEÇÃO e ROTAÇÃO da ponta nasal são aspectos primordiais e, quando controlados efetivamente, podem garantir o sucesso de uma rinoplastia.

Os fatores anatômicos como o comprimento, a força de cartilagens laterais inferiores, o ligamento suspensor e as conexões fibrosas influenciam diretamente no aspecto da projeção.

A abordagem das técnicas que costumo a empregar prioriza sempre o uso de enxerto de cartilagem, tendo em vista que o conceito de tripé (de contar apenas com as cartilagens laterais inferiores para alterar a projeção da ponta) vem se tornando cada vez mais obsoleto e ultrapassado.

Assim, os enxertos de cartilagem são necessários para corrigir a projeção e a rotação da ponta nasal. Os enxertos de suporte columelar (ou STRUT) e a extensão septal (ou SEPTAL EXTENSION) são comumente utilizados ​​na rinoplastia estruturada para oferecer um resultado satisfatório, de forma definitiva.

Esses enxertos são extraídos de cartilagens da costela do próprio paciente, durante a realização da rinoplastia. Uma pequena incisão é suficiente e o material extraído não representa nenhuma perda significante para o corpo.

😰 Doutor, a minha maior preocupação é se a ponta vai ficar muito arrebitada!

Antigamente havia uma preferência pelo resultado mais artificial, por aquela ponta nasal bem projetada e até, de uma certa forma, considerada "forçada".

Hoje em dia, e cada vez mais na cirurgia plástica como um todo, a preferência é pelo resultado o mais natural possível. A natureza tem seus limites e os cirurgiões mais renomados (e atualizados) vêm levando isso cada vez mais a sério e incorporando esse conceito em suas técnicas.

Além de tudo, um nariz arrebitado em demasia pode evidenciar, facilmente, que ali foi realizada uma rinoplastia e talvez não seja interessante que isso fique muito claro.